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Mangual (cep): Instrumento agrícola para debulhar cereais

Mangual: Instrumento agrícola para debulhar cereais

Mangual  (em polonês e em silesiano escreve-se Cep e lê-se tsep) é um instrumento através do qual se malha cereais para debulhá-los. Consiste em um pedaço de madeira comprido e fino no qual se sustenta a base, chamado de mango, que serve de cabo. Esse cabo é ligado por uma correia de couro, chamada por sua vez de inçadouro, a um outro, curto e grosso, o pírtigo, que percute as hastes da planta, que são geralmente trigo e cevada. Na Colônia Santa Cândida era utilizado para malhar trigo, centeio, cevada e também o feijão.

 

“Cep” é uma palavra utilizada pela línguas eslavas.

Em russo escreve-se “цеп” (“u com cedilha”, “é” e “pi”) e lê-se tsep.

Em ucraniano escreve-se “ціп” (“u com cedilha”, “i” e “pi”) e lê-se tsip.

Em biela-russo escreve-se “цэп” (“u com cedilha”, “é invertido” e “pi”) e lê-se tsip.

As línguas acima relacionadas utilizam o alfabeto cirílico com pequenas variáveis entre elas.

Em polonês escreve-se “Cep” em letras latinas. O plural de “Cep” é “Cepy” e lê-se tsepi.

 

Assim temos ” jeden cep – dwa cepy”

Mangual

 

Mangual (cepy)

Mangual (cepy)

 

FONTE: Internet

Colaboração: Domiciano Spisla e Alexandre Spisla

 

Padre Leon Niebieszczański – Imagens

Imagens do Padre Leon Niebieszczański

Continuando o post anterior sobre o Tiroteio na casa paroquial com Padre Leon Niebieszczański (clique aqui para acessar o post anterior), segue duas imagens do ilustre padre.

Padre Leon Niebieszczański

Padre Leon Niebieszczański

 

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RENATO – O Grande matador de porco

 

RENATO – O Grande matador de porco

 

Daniel Renato Nadolny, Mario Stanislau Kulik, Dionisio Gabriel Kulik. 1961 – Acervo Família Kulik

Daniel Renato Nadolny, Mario Stanislau Kulik, Dionisio Gabriel Kulik. 1961 – Acervo Família Kulik

Daniel Renato Nadolny é o primeiro neto da minha avo Maria Skora Kulik. Filho de Edwirgens Tereza Kulik Nadolny e Urbano Nadolny foi o irmãozinho muito festejado pelas irmãs Gloria, Diva e Claudia.

Era chegada a ora do abate do porco na chácara da avo Maria e Renato montou grande alarido em torno de seus futuros feitos no abate do porco. Como homem “grande” que já era, a todos fala de como iria matar o porco, destripar o porco, fazer o salame, derreter a banha,…

O dia do abate chegou e Renato se movimentava em volta dos homens da casa que efetivamente iriam matar o porco. Ao primeiro berro do bicho o menino se assusta e correr em busca de abrigo. Passado o susto e estando o bicho devidamente morto ele então volta ao posto e faz posse para a foto.

Uma das carnes consumidas pelos colonos polacos de Santa Cândida era a de porco. Eles mesmos os criavam e no tempo certo abatiam e procediam a fabricação do salame, do chouriço, da banha e do torresmo. Uma comitiva familiar se instalava e todos participavam. A banha do porco era de especial importância. Famosa é a broa com banha do polaco. O polaco zelava muito pela qualidade da banha, alem de não aceitar de bom grado outras banhas.

Naquele tempo onde não haviam geladeiras a carne era distribuída entre os familiares e vizinhos. Ainda lembro-me da minha mãe separando os pedaços de carne que eram embrulhados em papel e eu encarregada de levar a quem ela determinava.

Assim se distribuía o porco, a banha era armazenada em latas e o salame era pendurado para “secar” normalmente em cima do fogão a lenha.